7 de setembro de 1822
Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação Brasileira ganhou identidade, independência, soberania e liberdade. Hoje, corre grande risco de perdê-las.
Enfrenta a Nação Brasileira, neste instante, uma fase de perigoso retrocesso moral e político, gerada por acidentes históricos de caráter eleitoral, que submeteram o País ao poder de lideranças contrárias aos valores tradicionais da sociedade nacional.
Pequenos deslizes deram lugar a deploráveis casos de corrupção aos olhos perplexos da Nação que esperava, ao contrário, a valorização da competência, da responsabilidade, da justiça e da honestidade no trato da coisa pública.
Os principais tópicos que se referem a essas distorções desnudam os inúmeros perigos que rondam a soberania, a moral e o próprio Estado de Direito em nosso País, arbitrando-se apresentar tais ameaças grupadas em áreas que, tradicionalmente, compõem o conjunto do Poder Nacional de um Estado.
EXPRESSÃO ECONÔMICA
Insegura administração central da economia
– Inexistência de um concreto plano nacional de desenvolvimento, com ausência de política econômica definida e a consequente falta de estratégias e diretrizes correlatas, vinculadas a orçamentos e programas, bem como de definição de responsabilidades pelo seu cumprimento.
– Desnacionalização da economia por meio da troca por “moeda de papel” de ativos e bens nacionais, incluindo a absorção ou a perda de controle acionário de empresas para entidades alienígenas não residentes, sendo algumas estatais estrangeiras.
Dependência econômica
– Declínio da participação industrial na formação do PIB nacional, devido ao elevado custo de produção (Custo Brasil); favorecimento das importações; pauta de exportações alicerçada em “commodities” e não em produtos industrializados; perda da competitividade e excesso de consumismo.
Descontrole financeiro
– “Bolha” de crédito com estímulo à entrada de capital especulativo e com elevada taxa de juros (a maior do mundo).
– Valorização excessiva do mercado imobiliário das grandes cidades, com grave risco de falências em bloco, após a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
– Crescimento dos índices inflacionários acima dos limites estabelecidos.
Infraestrutura logística deficiente
– Marinha Mercante inexistente, fato que atenta contra a soberania e a segurança nacionais, tendo em vista que cerca de 90% do comércio exterior do País transita pelo mar. Quase a totalidade dos navios petroleiros da FRONAPE são licenciados com terceiras bandeiras.
– Ineficiente sistema rodoviário, apesar dos bilhões de reais do orçamento do setor, solapados pela desídia e pela corrupção dos administradores encarregados dos diferentes modais.
– Crescente demanda por transporte terrestre, aquático e aéreo, tanto nas áreas urbanas quanto interurbanas, poderá levar o País, em curto ou médio prazos, a um grave estrangulamento logístico.
– Oferta de energia elétrica já abaixo da necessidade, sem previsão de implantação de novas fontes de fornecimento, devido à incompetência governamental de gerenciar as obras em andamento.
Vulnerabilidade da produção petrolífera
– A exploração do petróleo offshore, em especial a do “pré-sal”, é totalmente vulnerável a ataques de terroristas e de terceiras potências, cujas agressões, se efetivadas, poderão paralisar a produção nacional.